terça-feira, 19 de abril de 2011

Mergulho.

Viver profundamente exige mergulho. Isso não é algo que façamos com superficialidade, sem que as águas geladas da verdade encharquem todo o nosso ser.
Quão cegos é possível nos tornarmos por causa de nossas defesas psicológicas, sem admitir nossas fraquezas interiores, nossas crises existenciais, nossos abismos, que nos distanciam dos outros e de Deus. Construimos muros de indiferença, que nos tornam quase impenetráveis; quase, porque Deus não desiste de nós. Se preciso for, usará tempestades ou abismos para nos sacudir, nos ensinar, nos redirecionar e nos convencer a obedecer e amar. 
Temos dificuldade de tirar a cera, a máscara. Com isso, não conhecemos e não somos conhecidos. O homem precisa entrar no mergulho dentro de si mesmo para receber o amor de Deus. A alma necessita penetrar neste silêncio... 
A decisão de nos lançarmos para dentro de nós mesmos, leva-nos à compreensão de que nossa mente conciente percebe muito pouco de tudo o que existe nas regiões mais profundas do nosso eu. 

Você teme saltar nesse lugar desconhecido?

Você tem medo de mergulhar  nas realidades de seu mundo interior e incluí-las em seu mundo exterior?


Só mesmo diante do inevitável é que nós mergulhamos. E quando isso acontece, quando você mergulha dentro sí mesmo e se enfrenta, o mar se acalma e as pessoas ao seu redor desfrutam paz. Quando decidimos deixar de mentir, de nos iludir com nossas fantasias; quando decidimos parar tudo e nos interrogarmos sobre o que a vida quer de nós - experimentamos uma calma inexplicável.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Arregaçar as mangas e lutar.



Nada como o dia a dia para arrasar com os discursos triunfalistas. Crianças agonizam com diarreia nas favelas. Faltam ambulâncias nas periferias para salvar os infartados. Professores da rede pública recebem uma ninharia no perpétuo ciclo ignorância-desemprego-miséria. Quem ganha com o triunfalismo? As revistas de fofoca com seus conselhos de auto-ajuda, os televangelistas e as religiões pequeno burguesas. Nos sucessivos arroubos de vitória, as relações utilitárias com a Divindade prosseguem intocadas e os cantores gospel faturam bem.
Reconheçamos: a vida de muitos simplesmente não vai dar certo. A estrutura econômica deste país, assimétrica, não permite que multidões subam a escadaria da inclusão social. Os oligarcas não vão abrir mão de seus benefícios (basta ver a miséria do Maranhão, feudo de uma família poderosa). Muitos não vão entrar na terra prometida. Homens adoecerão sem conseguir recuperar suas empresas. Mulheres não vão sair do lugarejo que lhes asfixia. Rapazes, que sonhavam em jogar futebol na Europa, terão que se contentar com o salário de balconista.
Não se deve desprezar a realidade em nome da uma esperança fantasiosa. Não se deve negligenciar injustiça social em nome de intervenções de Deus. Não se deve perpetuar ilusão em nome do otimismo. Sou um homem,  mas não tenho o direito de descolar meu discurso da existência concreta que as pessoas enfrentam todos os dias.
Não há outro caminho senão assumir compromisso com a verdade. E lutar dentro dela. Obrigo-me não à verdade metafísica, absolutizada dos dogmas ou da filosofia. Abraço a verdade que o cotidiano impõe e esperneio para transformá-la. Acredito que só é possível promover a liberdade quando ensinar que o engano não conduz a lugar nenhum senão a decepção. – “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará!”. Para que o mundo seja minimamente transformado não há outro recurso senão embrenhar-se na vida como ela é, arregaçar as mangas e lutar. 

sábado, 9 de abril de 2011

O Brasil está de luto.


O Brasil está se calando.
A falta de justiça é o grande mal da nossa terra, o mal dos males, a origem de todas as infelicidades, a fonte de descrédito, é a miséria suprema desta pobre nação.
De tanto ver triunfar a maldade, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer as injustiças, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.
O silêncio vem da centenária percepção de que o grito da maioria nunca foi ouvido pela minoria rica e poderosa. Essa quietude se transforma em depressão coletiva.
Enfraquecidas as resistências, reina uma estranha bonança e essa calmaria produz o caos social, que tanto mata. Os miseráveis já haviam se calado, agora a classe média também emudece. No Brasil não existem “panelaços”, palanques onde tribunos eloqüentes ficam roucos; são poucas as passeatas reivindicatórias. Sobram marchas (que mais se parecem carnaval fora de época), “showmícios” com sindicatos distribuindo prêmios através de sorteios.
Espero que, enquanto permanece quieta, “a brava gente brasileira” recobre sua antiga força criativa, restaure resistências e volte ao ringue pela dignidade nacional. Acredito que meu povo, um dia, deixará de ser ordeiro e pacífico. Um dia acordaremos,  essa paz só pertence aos covardes. Os verdadeiramente vivos não se conformam com a serenidade dos cemitérios; eles têm fome e sede de justiça.
Pai Celestial, hoje erguemos nossas vozes em intercessão pelos que choram seus filhos mortos na escola de Realengo.
Rogamos que tomes pela mão aqueles que estão perdidos em meio à escuridão.
Rogamos que enxugues cada lágrima.
Rogamos que com tua presença amorosa preenchas o vazio deixado pelas ausências.

Preciso de um Amigo.

Eu preciso de um amigo. Preciso de alguém que já viveu mais do que eu. Preciso de alguém que já sofreu mais do que eu. Preciso de alguém que sabe mais do que eu. Preciso de alguém que cresceu mais do que eu. Preciso de alguém que já desfrutou a vida mais que eu. Preciso de alguém que já descobriu mais coisas do que eu. Preciso de alguém que já pecou mais do que eu. Preciso de alguém que já experimentou perdão mais do que eu. Preciso de alguém que já amou mais do que eu. Preciso de alguém que já começou de novo mais vezes do que eu. Preciso de alguém que já sentiu mais vergonha de si mesmo do que eu de mim mesmo.

Preciso de um amigo. Só isso. Não preciso de um herói. Não preciso de um professor. Não preciso de um coleguinha.  Alguém que acredite em mim e não desista de mim. Alguém que me ensine o que eu não sei, e que aprenda comigo. Alguém que fale com a alma e também saiba calar.

Preciso de um amigo. Apenas alguém para caminhar comigo. Mas acho que estou pedindo muito.
Ou não?

Violência e terror.



Como podemos reagir à explosão de violência e terror que invadiram nossas cidades e nossas vidas nos últimos tempos? O que podemos fazer para não perdemos a alegria de viver, não nos alienarmos e não deixarmos dominar pelo medo e a insegurança?

Devemos nos lembrar que a cidade não é o lugar do nosso descanso, é nosso exílio. A monstruosa cidade, com suas relações humanas conflituosas, suas estruturas de poder carcomidas pela ganância e pela indiferença ao sofrimento alheio, suas redes criminosas de poder, seus justos acuados e seus valentes agredidos e mortos, não é outro lugar senão o ambiente de exílio, onde não nos sentiremos em casa nem mesmo no conforto do lar.

Devemos nos alimentar da esperança: A JUSTIÇA TRIUNFARÁ!

Os que confiam em Deus devem resistir até a última gota de sangue e de lágrima. Resistir com amor e  trabalho. Cultivaremos jardins no meio do caos e encheremos o vale da tristeza com nossas flores.

Resistiremos com família e oração. Andaremos de mãos dadas com nossos filhos, nossos amigos, nossos irmãos. Ergueremos as mãos aos céus em oração pelo nosso país.

Nestas horas emergem discussões a respeito da maioridade penal, frouxidão da legislação criminal, aumento das penas aos criminosos - prisão perpétua, pena de morte, sistema carcerário correcional, e todo o aparato jurídico e policial que em tese deveriam proteger os cidadãos.

AO ESTADO COMPETE FAZER JUSTIÇA, E PARA FAZER JUSTIÇA APLICA-SE A LEI, ONDE CADA UM RECEBE DE VOLTA O DANO QUE CAUSOU AO OUTRO OU À SOCIEDADE.

Nas circunstâncias surgem oportunidades e as oportunidades exigem decisões. Somos escravos de nossa liberdade. Decidir é inevitável. Mesmo quem não decide nada tomou uma decisão: a decisão de não decidir.

É preciso ter coragem para confrontar os nossos governantes arrogantes e prepotentes poderosos que usurpam da autoridade que lhes foi concedida. 

A verdade em que creio não é uma idéia, é um senso de justiça. Não tomo como definitivas as verdades das consciências, já que descanso na justiça divina.

O que não quero é ser contado entre os cínicos. Não me admito mais seguindo na fila indiana dos covardes. Jamais aceitarei a possibilidade da hipocrisia.

"Se eu puder animar alguém com uma canção,
Se eu puder mostrar a alguém o caminho certo,
Se eu puder cumprir o meu dever cristão,
Se eu puder levar salvação para alguém,
Se eu puder divulgar a mensagem que o Senhor deixou...
...então a minha vida terá valido a pena!"
(Martin Luther King Jr.)


sexta-feira, 8 de abril de 2011

Escolho ser feliz.


È terrível quando nos vêem nos nossos piores momentos. Talvez seja por isso que derramemos sós as nossas lágrimas mais sentidas. Tememos que os amigos se cansem das nossas aflições, e assim as guardamos para nós, especialmente as mais feias, que não conseguimos superar.

Mas lágrimas sem platéia, sem alguém que ouça e se comova com elas, mantêm abertas as feridas. Quando alguém ouve os nossos lamentos e permanece ao nosso lado, sentimos algo mudar dentro de nós. O desespero parece menos necessário; a esperança começa a brotar onde antes só havia dor.
Estamos tão acostumados a lutar, a sofrer e a nos sacrificar que muitas vezes, ignoramos as opções mais simples. Quando estamos infelizes, sentimo-nos presos em armadilhas mentais e emocionais. As grades da dor, do medo, da culpa e do sofrimento parecem tão reais que não ousamos acreditar que podemos simplesmente sair caminhando, livres. 

Você não veio para se unir à loucura deste mundo. Você veio para ser livre. E não é um ser vazio, mas, sim, cheio de presentes para oferecer. Não diminua sua alegria; deixe-a inspirá-lo. Não restrinja sua criatividade; deixe-a aflorar. Não mascare sua vontade de brincar; simplesmente brinque. 
O chamado da vida e  da liberdade é poderoso demais para que se resista a ele. Ame agora e ficará livre do medo; seja alegre agora e estará livre da dor; permita-se ter a paz agora e se libertará do conflito; perdoe agora e ficará livre do sofrimento.

O "verdadeiro segredo" da felicidade é que não existe segredo. A felicidade não é uma coisa que se pode ter ou tocar; é simplesmente algo que carregamos em nosso coração.
Sei que parece simples demais, tolo demais ou absurdo demais, mas pode funcionarExiste uma grande diferença entre procurar a felicidade e escolher ser feliz.

PEÇA, ACREDITE, RECEBA!

Verdades relativas.


A distância que vai entre  a janela  e os meus olhos determina o que vejo lá fora na rua. Se fico mais perto, a visão se alarga;  se fico de longe, a visão se estreita. Se vou à esquerda, enxergo a praça; se vou à direita, enxergo a torre. Sou eu que  determino o que aparece lá fora na rua para servir de panorama aos meus olhos.

Mas nem por isso é falso ou errado aquilo que vejo ou descrevo, pois não sou eu que crio as coisas que aparecem lá fora. Já existiam antes de mim. Não dependem de mim. É útil e até necessário que cada um defina bem clara e honestamente aquilo que vê pela sua janela. Isso redundará em benefício da análise que se faz da realidade da vida.

O que me consola é que todos somos assim. Bem limitados e condicionados pelos próprios olhos, dependentes uns dos outros. È trocando as experiências, numa conversa franca e humilde, que nos ajudamos a enxergar melhor as coisas que vemos, e a romper as barreiras que nos separam sem razão. Pois ninguém é dono da verdade.

Cansei de varrer angústia para debaixo do tapete. Não me incomoda mais o julgamento impiedoso e implacável dos que sobrevivem de certezas. Não estou disposto a repetir velhas fórmulas que não me fazem sentido nem oferecem abrigo para as almas amarrotadas pela dor. Não suporto mais a solidariedade das palavras vazias dos religiosos e da teologia mais ocupada em defender Deus do que em amar o próximo.

Não temo o caminho. A noite escura do silêncio e das dúvidas da alma não me apavora mais do que a infertilidade dos dogmas do dia claro. Tenho certeza de que minha trilha é percurso de vida. E tenho boas razões para crer assim.

Não me importo em descobrir que minha verdade é uma mentira. Mais jamais me relacionaria com você baseado em algo que para mim seja mentira somente porque para você é verdade.

Caso se importe, fique tranquilo. Creio na graça de Deus, que me interpela e me encontra. E creio que o caminho mais curto para a verdade verdadeira é a admissão de minhas verdades relativas.

terça-feira, 5 de abril de 2011

O último olhar.


Enquanto vivemos, precisamos aprender a colecionar pequenas coragens para poder enfrentar a vida. Resta-nos seguir querendo bem, promovendo a paz e semeando a justiça, pois qualquer dia, de um só golpe, deixaremos de ser o que somos para nos transformar numa outra coisa.

O último olhar de minha mãe foi frágil e suplicante, cheio de pavor. Tomada pelo câncer, desesperada porque lhe faltava fôlego e sabendo que as garras da morte lhe apertavam a garganta, partiu deixando aquela derradeira imagem que me persegue. Acredito até que a cena esteja cauterizada em minha retina, pois todas as vezes que fecho os olhos, ela volta tão nítida como naquela madrugada.

Impotente, e também apavorado, nada pude fazer quando o médico entrou na Unidade de Tratamento Intensivo, nos separando para sempre. Mas seu último olhar, mudou minha percepção da vida.

Como eu poderia ajuda-la?

Eu precisaria ter poder para ordenar que o cancêr se comportasse; teria que trazer em minha aljava a porção da imortalidade.

Naquele momento trágico, eu era apenas seu filho, ainda mais impotente e mais amedrontado do que ela mesma. O último olhar de minha mãe me trouxe pânico; e diante da hora mais crucial, na travessia, que separa o tempo da eternidade, eu aprendi uma grande lição.

Este testemunho dou-o aos humildes. Falo aos corações sinceros e aos homens bons. Hoje sou peregrino nas mãos poderosas de Deus, para consolar os tristes  e enxugar o pranto aos que choram. Isto me basta!

O problema do mundo moderno é o fantasma da solidão, que se instalou no coração e na vida dos homens.

Uns se entregam à bebida. Outros dormem. Falam uns. Meditam outros. Alguns riem, enquanto outros parecem que choram.

Pouca importa que vivam juntos, comam juntos, bebam juntos e durmam juntos. O que ressalta e se torna evidente em tudo e em todos, é a grande solidão.

Pais, filhos, esposos, patrões, empregados, sócios, amigos, companheiros e irmãos aparentemente vivem juntos, mas efetivamente separados e definitivamente isolados uns dos outros.

A ausência de Deus seca as fontes do amor, apaga a chama da fé, quebra o fio da esperança, rouba o entusiasmo e lança o homem na grande solidão.

Passado não existe mais, e o futuro ainda não existe. Mas de tanto lamentar o passado, acabamos por perder a única vida que vale ser vivida, a que depende do aqui e do agora, e que não sabemos amar como certamente merece.

Querida mãe
pensar em amor
é pensar em você.
Por isso é que enfim, eu tomei para mim
A responsabilidade de dizer

O SEU ÚLTIMO OLHAR MARCOU E MUDOU MINHA VIDA!

Uma linda Mulher



Tem dias que as palavras não se completam,
as frases acabam com reticências e os parágrafos perdem sentido.
A gente sente uma ponta de melancolia espetando a alma.
A banalidade de viver nos agride logo que tocamos o chão.

Escovamos os dentes, repetindo com movimentos circulares,
a mesma rotina de décadas;
vestimos a camisa que ainda guarda o cheiro do ferro quente;
cadenciamos os passos e não notamos o vai-e-vem da vida
que nos devora aos poucos.

Tem dias que acordamos e a cabeça lateja.
Recusamos a distração.
Descartamos os conselhos.
Preferimos o silêncio.
Buscamos o deserto.
Nesses dias, lembramos o colo primordial,
que nos embalou com afeto; o rosto meigo,
que nos elegeu únicos;
o berço emadeirado, que nos protegeu de quedas.
Sinto saudade de uma linda mulher,
Minha querida Mãe
APARECIDA LOPES REZENDE

Refletir Junto.


Sei que se conselho fosse bom,
seria vendido, então não dou conselhos...
Mas gosto de refletir junto...
Quando ousamos abrir a alma,
e expomos nossas fragilidades,
já é um começo, para uma mudança.
Ninguém muda pelo outro,
porque toda mudança, efetiva, é interna.
Não há mudanças de fora.
As mudanças de superfícies
são momentosas, sem raízes e luz própria.
Mudamos por motivações internas
e por amor a nós mesmos.
Mudamos para dar e receber a felicidade.
Mudamos para deixar fluir o amor
que existe latente em cada um de nós.
AMOR que não magoa, não machuca,
Não sufoca, que é libertador por natureza!

domingo, 3 de abril de 2011

Vai Tristeza.


Tristeza leva para eles o amargo do teu sentido, as palavras que me trouxe e a dor de não ter um ombro amigo. Vai tristeza, responde o que querem, leva o teu ardor, àqueles que te pedem.
Tristeza é a rua onde piso, embora muitas vezes achasse um sorriso pronto pra me esperar.
Eu sou um passageiro, com apenas uma companhia. Vai tristeza, você também está de passagem. Vai tristeza, que hoje eu não sou tua, não sou de ninguém.
Vai tristeza que o amanhã não tem fim e embora sem rumo eu sempre caminho até a mim.
Vai tristeza, diz a eles que assim eu não posso mais.
Escreve em linhas exatas o que sinto, espera em tempo curto a dor passar. Soa como uma brisa longe e fria, distante de mim... Vai tristeza. Vai que amanhã tem mais, amanhã nasce de novo e eu me transformo novamente. Vai que eu te espero, mas se quiseres não volte.
Vai tristeza, já senti o teu abraço, já degustei tua companhia inquieta, o teu som ensurdecedor. Vai que eu tenho pressa, mas sem essa, de me jogar no chão.
Tristeza minha amiga, o que tu estás esperando? Vai logo, alguém te aguarda assim como eu aguardei e desfrutei da tua presença perturbadora. Vai que um dia eu te encontro de volta nesse trem exótico que é a vida.

Seja qual for o seu tempo.



Não guardo segredo e digo que;
Não tenho medo do ontem,
Pois o ontem é passado,
Passado que não volta mais.
Não tenho medo do amanhã,
Pois o amanhã é futuro,
E o futuro, à Deus pertence,
Não tenho medo da morte,
Pois a morte é mistério,
Mistério que está além do meu entendimento.
Não tenho medo da vida,
Pois a vida é uma dádiva de Deus,
Seja qual for o seu tempo.
Não tenho medo da noite,
Pois a noite trás consigo estrelas,
E dão vida ao luar.
Não tenho medo do dia,
Pois o dia trás consigo a luz,
Luz que ilumina o meu caminhar.
No entanto, me cabe fazer um lamento,
Que na vida, morro de medo,
Morro agora, e a todo momento,
Medo que marca presença,
Que dá vida à saudade e provoca doença,
Que aniquila a alma em infinito tormento,
Sufocando a alegria e consumindo meu ser,
E esse medo, se queres mesmo saber,
É impar, forte e intenso,
É o medo – indubitável - de te perder.

sábado, 2 de abril de 2011

A oportunidade está batendo à sua porta.


Muitas pessoas não conseguem progredir na vida ou modificar o rumo inadequado que estão seguindo porque não reconhecem as grandes oportunidades que costumam surgir a sua frente. Todos nós nos defrontamos com diferentes oportunidades a cada dia; se soubéssemos identificá-las, pouparíamos muito tempo e esforço mal empregados.

A vida é uma corrida: não um pequeno percurso, mas uma extenuante maratona. É difícil, é duro, mas a forma de encará-la, inevitavelmente, nos conduzirá ao sucesso ou à frustração.

Muitos perdem as oportunidades que se apresentam porque esperam que o pote de ouro surja em seu caminho.
Nem todas as oportunidades se apresentam do modo como se imagina: elas podem estar disfarçadas sob muitas formas.

Que oportunidades você deixou escapar? 

Não adianta chegar ao fim da vida e lamentar as coisas que nunca foram feitas ou discutir as oportunidades que passaram à sua frente e lhe escaparam. 
NÃO SE ARREPENDA... REAJA

Não acredito em arrependimento; ao nos concentrarmos em arrependimentos, vemo-nos obrigados a viver no passado. Se eu fosse passar a vida me arrependendo de todas as coisas que poderia ter feito, estaria apenas me torturando e tornando infelizes os que me cercam. Você nunca enxergará as oportunidades a sua frente se olhar para trás e repisar o passado.

TENTE. O desafio está lançado!.