domingo, 18 de setembro de 2011

Órfãos da ousadia.



Perdemos a coragem, a paixão e o ímpeto; ficamos órfãos da ousadia, da engenhosidade e do romantismo; precisando por isso, de instrutores e orientadores para aprendermos a viver, sendo esse nosso mais gritante problema atual, pois, viver é dom incondicional de todos nós.
Não lhe posso ou quero ensinar-lhe a ser você mesmo. Por sinal, em nada eu acredito nos que dizem poder instruir uma pessoa a ser ela própria, isso me soa muito a adestramento, pois, aprender sobre si mesmo significa viver e, com isso (as experiências), desvendar-se.
Viver é realizar-se; amar, ser feliz e, até o desplante de recusarmo-nos a viver em troca de seguranças falsas. Ficou óbvio que somos grandes e imbatíveis destruidores em especial, de nós mesmos; e se conseguimos fazer isso conosco, imagine com o próximo?

Tolo é aquele que possuindo as armas, morre sem ao menos utilizá-las. Tolo é aquele que em seus instantes finais arrepender-se-á de nada ter feito. O ousado terá seu prêmio se competente for. A espera pela sorte corrompe o espírito audaz, manipula o senso de iniciativa e desfalece todas as capacidades.
A sorte deve ser feita, nunca aguardada como uma noiva que virá ao altar da preguiça.

Em geral, as pessoas assustam demais com a proposta de liberar seus sentimentos e preferem carregar frustrações durante anos a ter que enfrentá-los.

Sei que só com o reconhecimento e aceitação dos nossos sentimentos, uma grande parte de energia fica
liberada e isso implica em um aumento automático de nossa auto-estima e segurança, imprescindíveis para uma vida feliz.