sábado, 28 de maio de 2011

Festejar a Vida.


Quando falo de festejar a vida, estou pensando na importância de aprendermos a ver as coisas negativas e desagradáveis. A vida não se constrói somente de coisas lindas e com pessoas maravilhosas. A vida se constrói em meio a um mundo nem sempre bonito e com ajuda de pessoas nem sempre agradáveis.
Pelo fato de vivermos num mundo em construção e de convivermos com pessoas únicas, portanto cada uma com sua história, seu jeito de ser, suas potencialidades e suas limitações, nosso coração acaba se ferindo, até com muita facilidade.
Todos nós sentimos às vezes, ou muitas vezes, uma sensação desagradável, uma angústia, um nó na garganta. Muitas vezes essa sensação aparece de uma hora para outra, sem motivo especifico. Sentimo-nos fracos sem uma causa definida. É verdade que nunca teremos tudo o que o mundo diz que precisamos para ser felizes, mas se temos o suficiente para uma vida digna, se nos sentimos amados, nós podemos e devemos aprender a festejar a vida.
O Coração não cresce na mesma proporção do nosso corpo e nem de nossa inteligência. Muitas vezes temos um corpo adulto, uma inteligência adolescente e um coração infantilizado. Somos mais frágeis do que um castelo de areia. Basta um empurrão e nos desmontamos.
Deus não nos transformou em bonecos programados para sorrir e amar. É normal sentir alguma tristeza ou passar por um momento de raiva. O anormal e transformar qualquer bobagem em tragédia. Por isso também, festejar a vida necessita de um ideal mais elevado do que o senso comum. Deus nos convida, antes de tudo, a sair de nós mesmos. E isso nos liberta de muitos males interiores.
É AMANDO QUE APRENDEMOS A AMAR.
Com amor e com a vida não pode e não será diferente. 
Mergulhe na vida.
Mergulhe em Deus.