quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Lembra-te.



Lembra-te das mães que amamentam suas crianças especiais, elas nos ensinam o amor mais verdadeiro;

Lembra-te das mães que esperam, domingo pela madrugada, nas calçadas das penitenciárias, a oportunidade de beijar os filhos encarcerados, elas nos ensinam que todo amor faz sofrer;

Lembra-te das mães que, sem dormir, aguardam seu filho chegar, elas demonstram que zelo nasce do querer bem;

Lembra-te das mães abandonadas pelos maridos, nelas está o eliminar pelo ódio ou o curar pela doçura;

Lembra-te das mães solteiras na hora em que estão parindo, delas jorra o antídoto que enfraquece a culpa;

Lembra-te das mães que agasalham seus filhos com jornais em calçadas urbanas, nelas o amor se transforma em teimosia;

Lembra-te das mães que acabaram de enterrar seus filhos, delas se ouve o lamento mais dolorido e com elas ninguém esquece que é pó;

Minha prece por todas elas.