Não transfiro, nem projeto em ninguém em nada os meus movimentos passados.
Arco com as consequências de minha ingenuidade, de minha imaturidade.
Eu vivi intensamente cada momento e, repito, assumo a minha história.
De repente muitas coisas foram pesando em minha alma.
Alquebrado e triste com o meu passado, procuro mudar de pele.
Preciso da misericórdia divina para lavar as nódoas que mancham o meu caráter.
Luto para ser irmão de homens e mulheres de boa-vontade.
Tenho que me despedir de mim mesmo, dos ambientes que ajudei a criar e de ex-amigos, que só agora reconheço como meros aliados.
O passado irredutível pode ser reconstruído com decisões que eu tomar no presente.
Meu presente não precisa ser mera consequência do que vivi; sequer o futuro,um desdobramento inexorável do presente.